Você sabia que, no século XVIII, o filósofo David Hartley já falava que nossas memórias eram codificadas por meio de movimentos “ocultos” em nosso sistema nervoso? Obviamente, não havia muitos recursos que provassem como esse processo acontecia, mas de uma coisa ele estava certo: nosso cérebro processa memória usando alguns dos potenciais que possui e um deles é a capacidade de manter-se alerta ao que acontece ao redor. Ou seja, a curiosidade é um grande trunfo do cérebro para fazer memória e memória de qualidade.
Carol Pimentel em seu livro “O poder da concentração” traz uma técnica interessante que você pode fazer assim que finalizar a leitura desse periódico: “Tente olhar fixamente para um objeto qualquer ao seu redor. Observe todos os aspectos físicos desse objeto e faça algumas perguntas sobre ele, qual tamanho, forma, tom da cor e depois, o associe a tudo o que você puder. Assim, em alguns poucos minutos, manterá sua mente interessada sobre algo que parece aparentemente banal”.
Agora, questione-se: quanto tempo você foi capaz de fixar sua atenção nesse objeto? Que novos conhecimentos você conseguiu adquirir sobre esse objeto que não tinha antes de observá-lo mais atentamente?
A autora finaliza o trecho afirmando: “Você sabia que é isso que um gênio faz?”.
Sim, os cientistas, pesquisadores e grandes gênios da História não o são à toa. E o são porque foram capazes de descobrir mais e mais sobre o que aparentava ser um simples objeto. Atentando-se aos detalhes, examinando de diferentes formas e fazendo novas perguntas sobre “velhas realidades”.
Assim, puderam exercitar habilidades e construir conhecimentos inéditos, pensando sobre a realidade de um jeito novo e surpreendente!
Portanto, aguce sua curiosidade sobre a realidade que te envolve e conseguirá enxergar quantas descobertas novas você será capaz de fazer, mantendo foco em seu presente.
Comemore suas pequenas conquistas e oportunize mais momentos para aguçar sua curiosidade, fazendo pequenos exercícios como o indicado acima.
Manter a curiosidade firme, sem divagar, também é um exercício de concentração.
Comentários